O mapa do turismo brasileiro vai
mudar. Ele está sendo redesenhado pelos 27 Estados brasileiros de
acordo com as novas diretrizes do Programa Nacional de Regionalização do
Turismo. O novo mapa trará além de regiões consagradas pelo turismo, apostas de
roteiros que devem figurar nos próximos guias de viagem e atrair o turista nos
próximos anos.
As novas diretrizes do programa
priorizam a gestão descentralizada das regiões, investimentos em qualificação
profissional e infraestrutura. Ao todo são nove premissas. “A missão é ordenar
o território em regiões turísticas, identificando fraquezas e pontos fortes”,
afirma o coordenador de regionalização do ministério, Jun Yamamoto.
O mapa da regionalização é uma
ferramenta importante porque orienta a atuação de políticas e investimentos do
MTur pelo país. Os primeiros Estados a apresentar o novo mapa foram Mato
Grosso, Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais.
Mato Grosso usou um aplicativo
virtual para organizar a cadeia produtiva do turismo e estimular a formação de
uma rede, reunindo representantes do setor hoteleiro, do transporte e
de restaurantes. O Estado elegeu 15 regiões turísticas de 89 municípios em seu
novo mapa, entre elas, Araguaia Xingu, Vale dos Teles Pires, Paraíso Verde e
Vale do São Lourenço.
Já o Espírito Santo priorizou três
das dez regiões apresentadas em seu novo mapa: as montanhas capixabas, o
litoral norte – do Verde e das Águas e a Rota do Sol e da Moqueca. As
outras sete regiões estão em fase inicial de desenvolvimento, como Imigrantes
(que se destaca pela herança de imigrantes italianos e alemães) e Pedras Pão e
Mel (conhecida pelas pedras e produção de mel. Ao todo são 78 municípios
incluídos no novo mapa.
O novo mapa de regionalização de
Minas Gerais tem 45 regiões turísticas. Eram 52 regiões no ano passado. Algumas
saíram do mapa por falta de certificados ou por não cumprirem critérios
obrigatórios estabelecidos pela secretaria. Há regiões turísticas ainda pouco
exploradas, como o Lago Três Marias, com potencial náutico, e a região dos
Diamantes, que inclui Diamantina e outras cidades.
Goiás ampliou seu mapa de nove para
dez regiões turísticas, incluindo uma região de grutas e cavernas do nordeste
de Goiás e a região dos lagos, próximo a Itumbiara – e excluindo a região dos
Engenhos. Entre as regiões mais movimentadas do Estado estão Caldas Novas e
Pirenópolis. O estado de Goiás recebeu no último ano 3,16 milhões de turistas.
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