sábado, 6 de junho de 2015

Lummertz assume a Embratur com muitos desafios

Vinicius Renê Lummertz Silva assumiu no último dia 2 de junho a presidência do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Ele deixou o cargo de secretário nacional de Políticas de Turismo para substituir Vicente José de Lima Neto, que estava no comando da autarquia desde março do ano passado.
Lummertz é bacharel em Ciência Política pela Universidade Americana de Paris, com pós-graduação no exterior. Já foi Secretário de Turismo de Florianópolis e de Articulação Internacional do Governo de Santa Catarina.
Nos quase três anos no Ministério do Turismo, Lummertz liderou o processo de elaboração do Plano de Marketing Nacional, participou do debate sobre o trabalho intermitente, a terceirização e a simplificação dos marcos regulatórios e processos de formalização das empresas. Seu empenho ajudou a transformar o setor em um dos principais vetores do desenvolvimento econômico brasileiro. À frente da Secretaria de Políticas coordenou, ainda, o Plano Nacional do Turismo, um documento referência para o setor produtivo e gestores, e sempre alardeou o potencial turístico do país.
“Lummertz deixou um legado consistente para o Turismo e se empenhou diariamente em inovar o setor, unindo forças de empresários e órgãos públicos. Agora tem uma grande missão pela frente. Temos que modernizar nossa Embratur para posicionar o Brasil como um dos melhores destinos do mundo”, disse Henrique Alves, ministro do Turismo.
Uma de suas maiores convicções é de que o turismo pode se desenvolver – e muito – apoiado nas riquezas naturais. Afinal, de acordo com Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o número um entre 141 países pesquisados quando o tema é o patrimônio natural. “Os 69 parques nacionais recebem apenas 7,4 milhões de visitantes por ano, enquanto os parques americanos recebem 280 milhões de pessoas”, disse Lummertz.

Um dos primeiros desafios de Lummertz à frente da Embratur será a modernização do modelo de gestão da autarquia, uma orientação do ministro Henrique Alves para deixar o órgão mais atuante e ágil. A ideia é que essa mudança possibilite uma estratégia mais agressiva de marketing para as ações de promoção internacional

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