Faleceu na semana passada, em
Cidreira, litoral norte gaúcho, o jornalista Wilson Müller, de 83 anos. Ele
começou sua carreira em jornalismo no antigo Diário de Notícias, logo que
chegou à capital, vindo de Cruz Alta, sua cidade natal. Fazia o curso de
Direito e ao mesmo tempo atuava na revisão do jornal, fato comum à época. Numa
dessas ocasiões faltou um repórter e o “garoto da revisão” foi chamado. Nunca
mais voltaria, passando então a criar suas próprias reportagens, com destaque
para a política.
Ele atuou na área política, desde
jovem, sendo inclusive eleito vereador por Cruz Alta. Mais tarde, atuou no
governo de Leonel Brizola, já formado em Direito, foi procurador do Instituto
Nacional de Previdência Social.
Mas foi no jornalismo sua realização,
onde além de trabalhar contribuiu para a fundação e fortalecimento de entidades
de classe ou associativas. Atuou por cerca de 20 anos como assessor direto do
fundador da RBS, Maurício Sirotski. Dirigiu a TV Educativa e a Companhia
Riograndense de Turismo (CRTur), foi presidente da Câmara de Turismo do Rio
Grande do Sul, da Associação dos Jornalistas de Turismo do RS e Nacional, além
de vice-presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI).
Casado com Terezinha Braun,
professora de Filosofia, falecida há 12 anos, Wilson deixa três filhos
dessa união: Wilson, Francisco, Fernando e sete netos.
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