Secretária de
desenvolvimento econômico e turismo de Alagoas e ex-presidente da Embratur,
Jeanine Pires ficou com a responsabilidade de mostrar aos participantes do
XXXII do Congresso da COCAL 2015 as estratégias do Brasil para a captação de
dois megaeventos: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Entre os
motivos fundamentais que levaram o país trazer essas duas competições, Jeanine
citou o interesse dos dirigentes das entidades (CBF e COI), a união de forças
políticas e empresariais em torno da mesma meta e o apoio do Governo. “Mas não
foi algo simples. Foi uma luta que durou anos de trabalho e muito
planejamento”.
Jeanine comandou a
palestra e contou com três colaborações importantes. Primeiro foi a chefe de
gabinete da Embratur, Katia Bitencourt, que trouxe em números o legado da Copa
do Mundo. “O Brasil esperava 500 mil turistas, mas recebeu 1 milhão. 48 milhões
de fotos foram compartilhadas nas redes sociais e tudo isso ajudou o Brasil a
ser mais conhecido no exterior”. Depois, o presidente do São Paulo Convention e
Visitors Bureau (CVT) Toni Sando explicou porque foi realizada a capacitação de
taxistas e manobristas. “Não adianta convencer o turista a vir a minha casa se
não souber recebê-lo”. Por último, Maitê Morgana Uhlmann, do Recife CVB,
mostrou o case de uma empresa de Pernambuco que, ao se adequar ao Padrão Fifa,
conseguiu excelentes resultados e ratificou que os brasileiros têm condições de
realizar grandes eventos.
A ex-presidente da
Embratur utilizou esses exemplos para mostrar que a cadeia do Turismo de
Negócios tem muito potencial para crescer, mas precisa abrir os olhos. “Embora
tenhamos hoje a convicção de que podemos organizar megaeventos como a Copa do
Mundo, ainda precisamos dar um grande salto de qualidade. É um jogo de gente
grande. Depois de Copa e das Olimpíadas, não podemos voltar a realizar eventos
como fazíamos antes.”
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