Representantes do Ministério do Turismo
apresentaram a secretários e dirigentes do setor a nova estrutura do órgão na
semana passada, durante a 85ª Reunião do Fórum Nacional dos Secretários e
Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). O novo organograma atendeu à
determinação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) e faz parte
de um movimento maior de redução de custos com a participação de todas as
unidades do governo federal.
De acordo com o diretor de Gestão
Estratégica da Secretaria Executiva do Ministério do Turismo, Jun Yamamoto,
responsável pela apresentação sobre a nova estrutura, a reorganização do MTur
levou em consideração os princípios da eficácia e eficiência da administração
pública, diretrizes e normas que orientam o setor como a Lei do Turismo, o
Plano Nacional de Turismo e o Plano Plurianual.
Ainda segundo Yamamoto, dados como a
contribuição ao PIB, o nível de empregos, o total de divisas na balança de
exportações e o índice de competitividade do setor são essenciais no sentido de
se garantir mais investimentos e políticas a longo prazo.
Já o secretário nacional de Estruturação do
Turismo, Neusvaldo Lima, apontou a redução do orçamento disponível e estimulou
representantes estaduais a trabalharem junto a congressistas para assegurar
emendas parlamentares.
"As emendas já são nossa principal
fonte, só que precisamos de mais. Queremos também emendas para eventos,
marketing e promoção, além de infraestrutura", pontuou o secretário. Lima
também incentivou o uso de fundos constitucionais para atender as demandas da
iniciativa privada, do Fungetur - no caso de solicitações de pequenos
empresários -, e do Prodetur.
O diretor do Departamento de Ordenamento
Turístico da Secretaria Nacional de Estruturação do Turismo, Rogério Cóser, por
sua vez, divulgou ações voltadas à atração de investimentos internacionais.
O presidente do Fornatur, Jaime Recena,
Secretário de Turismo do Distrito Federal, adiantou que o colegiado pretende
apresentar ao governo um documento no qual destaca a importância econômica do
setor e defende a manutenção de verbas ao ramo.
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