quarta-feira, 26 de abril de 2017

44% dos brasileiros nunca viajaram a turismo

Uma pesquisa realizada pelo MTur chegou a uma conclusão que impressiona, quando se trata do turismo doméstico. Pelo menos 44,4% dos brasileiros nunca viajaram a turismo pelo país. Diante do resultado o ministro do Turismo, Marx Beltrão, reconhece que é preciso criar novas medidas como as lançada recentemente no programa “Brasil + Turismo”. “Acredito que com o melhor aproveitamento turístico das orlas, o aumento do número de voos, e a melhoria na qualidade do atendimento aos turistas, algumas medidas propostas dentro do Brasil + Turismo, teremos um número maior de brasileiros viajando pelo país”, afirmou.
Para metade dos que afirmaram viajar a turismo (49,4%) a periodicidade é de uma vez ao ano, enquanto 13,8% dizem que viajam uma vez a cada seis meses. Quando o questionamento é referente ao meio de transporte mais usado nas últimas viagens, constatou-se um empate técnico – uma vez que a margem de erro do estudo é de dois pontos percentuais para mais ou para menos entre carro (39,5%) e ônibus (38,2%). O avião é utilizado por 20,6% dos entrevistados.
Em relação à hospedagem, quase metade dos brasileiros optou por hotéis, resorts ou pousadas (48,2%), enquanto 35% preferiram usufruir da hospitalidade da casa de parentes. Já para se locomover entre as atrações dos destinos turísticos as formas mais usadas foram ônibus (31,7%), carro próprio (27,1%) e táxi (13%).
Quando o assunto é viagem à trabalho, apenas um em cada quatro brasileiros já viajou a trabalho pelo Brasil e esse tipo de viagem não é tão frequente. Segundo 28,2% dos entrevistados elas são raras ou sem frequência e 18,7% disseram que elas ocorrem uma vez por ano.

Para fazer o trajeto os meios de transporte mais usados foram carro e ônibus, 40,2% e 38,5%, respectivamente. O avião foi utilizado em 14% das viagens. Para a hospedagem, 74,2% optaram por hotéis, resorts ou pousadas, enquanto 10,3% escolheram ficar na casa de parentes. Foram entrevistadas 2.002 pessoas com 16 anos ou mais, no período de 17 a 23 de março de 2017. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

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