O Encatho & Exprotel, grande encontro da hotelaria catarinense, aconteceu de 9 a 11
de agosto, no CentroSul, em Florianópolis. Entre os assuntos que foram discutidos durante o evento, estão vendas de hospedagem, potencialidades turísticas e
manutenção na hotelaria.
No painel “O que é tendência na venda de
hospedagem”, que acontece no dia 11, o jornalista e diretor da
Revista Hotéis, Edgar J. Oliveira falou sobre “O papel da imprensa
especializada na imagem e comercialização do meio de hospedagem”.
Para Edgar, os aplicativos são ferramentas
imprescindíveis na hotelaria moderna, pois além da praticidade em colocar o
empreendimento em evidência, são muitos eficientes para reservas ou para
comunicação rápida. Segundo recente estudo da GBTA — Global Business Travel
Association, 43% dos hóspedes utilizam o app para checar o status da reserva,
43% para gerir pontos e conta de programas de benefícios e 39% para fazer
reservas. Clientes com menos de 34 anos preferem usar o app para saber mais
informações sobre os serviços oferecidos pelo hotel, pedir comida pelo room
service e entrar em contato com os colaboradores, apesar de nem todos
aplicativos oferecerem esses recursos. O Brasil está acompanhando o ritmo de crescimento
global. Atualmente, 25% das reservas realizadas globalmente são feitas via
aplicativo.
Para Edgar, além de uma ferramenta de
reservas, os aplicativos para a rede hoteleira precisam oferecer
funcionalidades que englobem a consulta e a localização de serviços gerais,
informações turísticas e opções de entretenimento próximas ao empreendimento,
entre outros. “O hotel que souber trabalhar estas informações recebidas
gratuitamente pelos hóspedes, pode oferecer atividades e serviços
personalizados, de acordo com as necessidades e expectativas de cada um e,
assim, gerar mais receita”, afirmou Edgar.
O especialista também citou cases de
sucessos de alguns hotéis que criaram ferramentas nos apps para se relacionar
com os hóspedes, criar mimos e comodidades. Um deles é o Concierge Online, em
que o hóspede pode se relacionar com vários departamentos do hotel num simples
toque no aplicativo. Edgar disse que investir em um bom aplicativo custa em
média R$ 15 mil, mas existem boas opções que são gratuitas e podem colaborar
para quem quer iniciar e não dispõe de recursos. Outro serviço é o Chat online
que permite que o visitante do site do hotel entre no aplicativo para escrever
e conversar, em tempo real, com um atendente de reservas do hotel, tirando
dúvidas sobre a hospedagem, preços, disponibilidades, entre outros
questionamentos. Este é um pequeno resumo do que foi debatido no painel que
encerrou a 30ª edição do Encatho & Exprotel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.