A partir do dia 21 de novembro, os turistas
australianos que desejarem visitar o Brasil já poderão solicitar o visto de
entrada no país por um sistema eletrônico de emissão do documento. A concessão
do visto deverá sair em, no máximo, 72 horas após a solicitação ser feita pelo
turista. O benefício também é válido para viagens de trabalho.
Em janeiro do próximo ano, o sistema
eletrônico começa a valer também para turistas canadenses, americanos e
japoneses. As datas já foram definidas para cada país: Canadá (8), Estados
Unidos (15) e Japão (22). Antes os turistas desses países gastavam tempo e
dinheiro para se deslocarem até os Visa Centers e consulados brasileiros de
seus países para solicitarem os vistos de entrada no Brasil.
Segundo o ministro do Turismo, Marx
Beltrão, a diminuição da burocracia de vistos é uma forma de atração de turista
para o Brasil. A expectativa do MTur é que a medida aumente a entrada de
estrangeiros no Brasil em até 25%, conforme dados da Organização Mundial do
Turismo. “A facilitação de visto tem como objetivo reduzir a burocracia e,
principalmente, alavancar a entrada de turistas estrangeiros no Brasil”,
destacou o ministro.
Outros acordos com mercados estratégicos
para o Brasil, como Qatar e Emirados Árabes Unidos deverão eliminar a exigência
de vistos entre os dois países. Já a China, que tem o maior mercado de
viajantes do mundo, fechou acordo com o Brasil para a emissão de vistos de
turismo e negócio com validade de 5 anos. Para atender a nova demanda dos
turistas chineses, o Brasil vai ampliar de três para doze novos Visas Centers
na China, no início do ano que vem.
Os Visa Centers reduzem, em média, de 45
para 5 dias o prazo de concessão de vistos. Na África, Luanda já conta com um Visa
Center inaugurado este mês. Angola responde, atualmente, por 50% dos vistos
emitidos pelo Brasil para turistas africanos. Outros países que deverão contar
com o mesmo sistema de facilitação de análise de documentos durante a
solicitação de vistos ficam no sudeste asiático: Índia (Nova Delhi e Mumbai),
Paquistão, Bangladesh e Sri Lanka são os países prioritários.
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