

Quando a revolução tomou conta do
país, em 1959, os que eram mais ricos na época permaneceram com suas moradias e
muitos deles as transformaram em hospedarias, conhecidas em Cuba como
"casas particulares". Outras das mansões que pertenciam a milionários
norte-americanos foram transformadas em escolas, postos de saúde ou embaixadas
dos países amigos. Para se ter uma idéia, o antigo hotel Hilton, hoje se chama
Habana Libre.
Sob o clima quente e fresco
caribenho, que se estende pelo ano inteiro, aproveite para visitar os museus da
cidade, que apesar de muitas vezes possuírem uma visão pra lá de nacionalista,
são uma ótima oportunidade de desvendar alguns pontos da história da ilha.
Depois, percorra a Plaza de Armas, onde, além de poder folhear e comprar livros
usados, uma conversa com o vendedor pode lhe render muitas informações sobre a
cultura local e a situação política atual de Cuba.
Não
se vê ninguém reclamando da vida que levam nem no regime de governo. Um
motorista de taxi que nos levou ao bairro Miramar, ao ser questionado, disse
que o regime “não é comunista, é uma república popular”. Já o comodoro do Club
Náutico Internacional Hemingway, José Miguel Diaz Escrich, que nos recebeu para
um jantar, perguntado sobre o que achava de Fidel Castro, respondeu: “Castro es
mi padre, mi abuelo e mi diós”. Não precisa dizer mais nada.
Uma
das coisas que se preserva em Havana é o culto a seus heróis. O que mais se vê são
monumentos, cartazes e outros tipos de homenagens a Fidel Castro, Che Guevara,
Camilo Cienfuegos, José Marti e outros que lutaram para derrubar o regime do
ditador Fulgêncio Batista em janeiro de 1959.
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