O prefeito de Porto
Belo, Evaldo Guerreiro, participou de encontro de trabalho realizado no dia 23
de janeiro, com o vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, o secretário nacional
de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz, e representantes de companhias de
navios de cruzeiro. A reunião foi realizada para dar encaminhamento por meio de
medidas para curto, médio e longo prazo para os portos de Santa Catarina.
Acompanharam a comitiva de Porto Belo o vice, Giovanni Voltolini, o presidente
da Fundação de Turismo, Claudio Souza, e o diretor secretário da Brasil Cruise,
Antônio Carlos Lopes.
A discussão contou
com a presença do presidente da Santur, Valdir Walendowsky, o presidente da
Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Abremar Brasil), Marco
Ferraz, Márcia Leite, diretora de Operações da MSC Cruzeiros e representantes
dos municípios catarinenses que possuem interesses na exploração do turismo de
cruzeiros: Imbituba, Florianópolis, São Francisco do Sul e Itajaí.
A agilidade no
processo de alfandegamento de Porto Belo foi pleiteada pelo governador do
Estado, Raimundo Colombo, em reunião feita com a presidente Dilma Rousseff. A
expectativa é que, a partir de agora, o Estado também encampe o problema de
Porto Belo.
O vice-governador,
Eduardo Pinho Moreira, ressaltou a importância do turismo de cruzeiros para a
economia do Estado. “12% do PIB catarinense é voltado para o turismo. O governo
vai dar prioridade a estas ações e estarei inteiramente à disposição para
efetivarmos o que foi discutido”, afirma Pinho Moreira.
Marco Ferraz,
presidente da Abremar, explica os reflexos que Santa Catarina e, principalmente
Porto Belo poderiam ter com o acréscimo no número de escalas. “Em torno de 100
navios passam pela costa catarinense e não param”. Se essas escalas passassem
por Porto Belo, seriam R$ 50 milhões injetados na economia da região.
Márcia Leite, da
MSC Cruzeiros, apresentou um diagnóstico situacional dos portos catarinenses.
Entre eles, o de Porto Belo, cuja estrutura física já existe. “A necessidade é
realmente urgente para que a gente comece a parar mais em Porto Belo”, revela.
Márcia elogia o atendimento do receptivo de cruzeiros e a quantidade de
demandas a bordo que podem ser atendidas no município. “A gama de produtos que
nós temos para vender a bordo é muito grande. O passageiro vai até o Beto
Carreiro, tem muitas praias para visitar”, demonstra.
Desde 1998, a
cidade de Porto Belo recebe escalas de navios de cruzeiro e, fruto do interesse
das companhias em incluir o município nas escalas, atua para oferecer melhor estrutura
e regularização junto aos órgãos competentes. Em 2013, tornou-se a primeira
Instalação Portuária de Turismo, concessão dada pela ANTAQ (Agência Nacional de
Transporte Aquaviário) com base na nova Lei dos Portos. Até 2002, o
alfandegamento era realizado por uma equipe que se deslocava até o município,
quando necessário. Porém, sob alegação de falta de efetivo para realizar as
ações, o alfandegamento parou de ser viabilizado, fazendo com que os navios
façam o trajeto muitas vezes inviável até o porto de Imbituba. Hoje a
Prefeitura de Porto Belo luta para flexibilizar as exigências da Receita
Federal de Itajaí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.