
“É uma operação que todo mundo quer”, argumenta o
secretário estadual de Turismo, Claudio Magnavita. Em contato com empresa da
Europa, ele diz que seria adequado o uso de uma embarcação do tipo Hovercraft,
que flutua sobre um colchão de ar e se desloca independente do assoreamento,
problema identificado nas águas da Baía da Guanabara. O projeto faz parte do
Plano Diretor de Transporte Urbano da Secretaria de Transportes, que prevê a
expansão das linhas aquaviárias, incluindo ainda uma entre os aeroportos do
Galeão e Santos Dumont, no Centro.
Apoio popular também não falta. Para o presidente da Associação de
Moradores do Galeão, Luiz Sérgio Tavares, melhorar a mobilidade dos moradores
da Ilha é um sonho antigo. “Existe um píer, da década de 20, a 200 metros da
entrada principal do Galeão que pode ser utilizado. Defendemos esse projeto de
forma permanente” afirma. A mesma sugestão foi aprovada pelo engenheiro e
conselheiro Alcebíades Fonseca, do Fórum de Mobilidade Urbana do Clube de
Engenharia do Rio.
“Ligar o Galeão ao Centro do Rio é interessantíssimo. O Rio precisa
restabelecer novas ligações hidroviárias para melhorar a mobilidade urbana.
Quando se distribui vários terminais de atracação as pessoas podem optar pelo
lugar mais próximo de sua casa ou trabalho”, avalia.
Alcebíades sugere ainda que sejam oferecidas linhas de ônibus que façam
a integração até a estação, muitas delas já existem no Galeão. Segundo
Magnavita, há dois anos os estudos hidroviários foram feitos pela Secretaria de
Transportes. “A qualidade respalda a credibilidade para atrair parceiros para o
evento teste”, analisa Magnavita.
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