Na opinião de Marcos Balsamão, presidente
da Associação Brasileira de Agências de Viagens de São Paulo, o aumento
previsto de 5% a 6% na movimentação do turismo doméstico em 2017 tem como fator
de estímulo, além dos nove feriados prolongados, a qualidade da oferta de
pacotes turísticos "com preços e condições comerciais compatíveis ao
perfil da demanda, devido às negociações realizadas pelas operadoras turísticas
com os fornecedores", avalia.
"Tomando por base o dado disponível
sobre a participação direta do turismo no PIB brasileiro em 2015, que foi de
3,5% (R$ 182 bilhões), o impacto econômico do crescimento previsto pela Abav
deve representar aumento de, no mínimo, R$ 9,1 bilhões a R$ 10,9 bilhões para
economia nacional em 2017". Em consulta à área técnica do Ministério do
Turismo, a Abav-SP obteve uma estimativa ainda mais favorável. Ou seja, "o
número que a área técnica trabalha é de movimentação da ordem de R$ 20 bilhões
nos feriados, com exceção do Carnaval, Natal e Réveillon", informou a
Assessoria de Imprensa da pasta, comandada por Marx Beltrão.
Em referência direta à recente manifestação
da Federação do Comércio (Fecomércio), que estimou a perda de R$ 10,5 bilhões
para o comércio varejista por conta do calendário deste ano, Balsamão pondera:
"vale lembrar que a economia do turismo é responsável por um a cada 11
empregos em âmbito global. Não faz sentido contrapor os setores [turismo e
varejo], mas sim unir forças em favor da modernização das relações
trabalhistas".
Sob a ótica da entidade, em atenção à
oportuna manifestação pública de Ricardo Roman sobre o tema em pauta, a Abav-SP
enviou outros dados e considerações à produção do Jornal Nacional, reproduzidos
a seguir. São argumentos, segundo Balsamão, voltados à necessária
conscientização de todos sobre a importância econômica e social do Turismo,
"um setor estratégico para o desenvolvimento sustentável do Brasil",
conclui.
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