Com foco no potencial de cada região e
alinhado às tendências mundiais, o planejamento estratégico do turismo em Santa
Catarina até 2022 foi apresentado na última segunda-feira (26), em
Florianópolis. A Rota Estratégica traçada pela Fecomércio SC, Fiesc e Sebrae
busca a consolidação de Santa Catarina como destino turístico inteligente. O
setor é um dos vetores fundamentais da economia catarinense e responde hoje por
127 mil empregos, diretos ou indiretos.
De acordo com o presidente da Fecomércio
SC, Bruno Breithaupt, se hoje o setor representa cerca de 12% da geração da
riqueza em SC, nos próximos anos poderá se tornar ainda mais estratégico para o
desenvolvimento do estado. “Nosso olhar está voltado para o futuro. Entendemos
que é hora de criar um ambiente favorável para que a atividade se consolide de
forma sustentável e competitiva, com mão de obra qualificada, gestão
profissional e a cadeia produtiva caminhado com os mesmos propósitos. Temos
doze regiões turísticas com vocações e particularidades diferentes para
dinamizar nossa economia, do litoral ao oeste e de norte a sul”, afirma.
Conforme o presidente da Fiesc, Glauco José
Côrte, os avanços da vocação turística de Santa Catarina podem beneficiar
também os demais setores: “O desenvolvimento estadual passa pela integração e
pelo uso das potencialidades catarinenses e é com esta posição que estamos
construindo uma rota mais competitiva para o setor”.
O ciclo virtuoso na economia também é
destacado pelo superintendente do SEBRAE-SC, Carlos Guilherme Zigelli. “É um
projeto consistente, realista e maduro. Não podemos desperdiçar esse
conhecimento e precisamos juntos com as autoridades e o setor fortalecer o
turismo catarinense”, afirmou.
O estudo defende a valorização e o
fortalecimento de 12 regiões turísticas catarinenses: Caminho dos Canyons,
Caminho dos Príncipes, Caminhos da Fronteira, Caminhos do Alto Vale, Costa
Verde & Mar, Encantos do Sul, Grande Florianópolis, Grande Oeste, Serra
Catarinense, Vale das Águas, Vale do Contestado e Vale Europeu.
Em cada região foi realizado um mapeamento
que mostra a situação atual do turismo e o potencial em cinco macrossegmentos:
Turismo de Orla; Parques Temáticos; Regiões Históricas e Turísticas; Turismo em
Áreas Naturais e MICE (sigla em inglês para encontros, incentivos, conferências
e feiras). A partir disso foram definidas 503 ações de curto, médio e longo
prazo.
A expectativa é pautar o turismo em dois
pilares: destino turístico inteligente e benefícios desses destinos. O primeiro
se dá pela aplicação de novas tecnologias de informação e pelo desenvolvimento
turístico sustentável. O segundo busca promover um ambiente inovador,
experiências turísticas para os consumidores e qualidade de vida para os
moradores.
Diante de um cenário em que os consumidores
estão mais exigentes e conectados, as informações de fontes 'informais' são
vistas como mais relevantes do que as formais. O compartilhamento de
experiências na internet e redes sociais tem influenciado o comportamento dos
consumidores, que levam cada vez mais em conta as recomendações de outras
pessoas antes de decidir a viagem.
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