As 80 maiores empresas do turismo,
responsáveis por um faturamento de R$ 64,6 bilhões e 115 mil postos de trabalho
em todo o Brasil, revelam que as perspectivas para 2016 são positivas. De nove
segmentos pesquisados, sete estimam crescimento no faturamento neste ano. Os
dados fazem parte do estudo da Conjuntura Econômica do Turismo divulgado pelo
MTur e que foi elaborado pela Fundação Getúlio Vargas
Nos segmentos de locação de automóveis,
transporte rodoviário e operadoras de turismo mais de 90% dos pesquisados
afirmam que irão aportar novos recursos nos próprios negócios este ano. As
locadoras de automóveis lideram a lista, com um aumento projetado de 9,6% no
faturamento e de 16,2% no quadro de funcionários.
“Num momento desafiador como o que estamos
vivendo, a projeção de aumento de faturamento e de empregos no setor é uma
excelente notícia. Mostra que o turismo reúne boas condições para ajudar o
Brasil a enfrentar a crise”, comentou o ministro interino, Alberto Alves.
As perspectivas de aumento de faturamento
ocorrem também no turismo receptivo (8,3%), transporte rodoviário (6,6%), meios
de hospedagem (5%) promotores de feiras (3,1%), agências de viagem (2,5%) e
operadoras de turismo (0,8%).
O número de colaboradores deve crescer
também entre os organizadores de eventos que estimam aumento de 3,2% e no
turismo receptivo em 2,1%. A disposição de viajar nos seis meses deste ano
variaram do mínimo de 22,4% ao máximo de 26,7%, enquanto que no mesmo período
de 2014 a variação foi de 31,6% a 34,9%.
Conforme se pode constatar, somente três ramos apresentaram
saldos de respostas positivos de faturamento em 2015 (em confronto com 2014) foram:
locadoras de automóveis (+21%),
operadoras de turismo (+20%) e meios
de hospedagem (+10%). Os demais
revelaram elevados saldos negativos,
destacadamente: promotores de feiras (-68%), organizadoras de eventos (-66%)
e transporte aéreo (-60%). Portanto,
trata-se de resultado (de modo geral) desfavorável para o setor de turismo, com
6 segmentos (entre 9) registrando saldos de respostas inferiores a -26%.
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