quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Encatho discute papel da imprensa especializada

O Encatho & Exprotel, grande encontro da hotelaria catarinense, aconteceu de 9 a 11 de agosto, no CentroSul, em Florianópolis. Entre os assuntos que foram discutidos durante o evento, estão vendas de hospedagem, potencialidades turísticas e manutenção na hotelaria.
No painel “O que é tendência na venda de hospedagem”, que acontece no dia 11, o jornalista e diretor da Revista Hotéis, Edgar J. Oliveira falou sobre “O papel da imprensa especializada na imagem e comercialização do meio de hospedagem”.
Para Edgar, os aplicativos são ferramentas imprescindíveis na hotelaria moderna, pois além da praticidade em colocar o empreendimento em evidência, são muitos eficientes para reservas ou para comunicação rápida. Segundo recente estudo da GBTA — Global Business Travel Association, 43% dos hóspedes utilizam o app para checar o status da reserva, 43% para gerir pontos e conta de programas de benefícios e 39% para fazer reservas. Clientes com menos de 34 anos preferem usar o app para saber mais informações sobre os serviços oferecidos pelo hotel, pedir comida pelo room service e entrar em contato com os colaboradores, apesar de nem todos aplicativos oferecerem esses recursos. O Brasil está acompanhando o ritmo de crescimento global. Atualmente, 25% das reservas realizadas globalmente são feitas via aplicativo.
Para Edgar, além de uma ferramenta de reservas, os aplicativos para a rede hoteleira precisam oferecer funcionalidades que englobem a consulta e a localização de serviços gerais, informações turísticas e opções de entretenimento próximas ao empreendimento, entre outros. “O hotel que souber trabalhar estas informações recebidas gratuitamente pelos hóspedes, pode oferecer atividades e serviços personalizados, de acordo com as necessidades e expectativas de cada um e, assim, gerar mais receita”, afirmou Edgar.

O especialista também citou cases de sucessos de alguns hotéis que criaram ferramentas nos apps para se relacionar com os hóspedes, criar mimos e comodidades. Um deles é o Concierge Online, em que o hóspede pode se relacionar com vários departamentos do hotel num simples toque no aplicativo. Edgar disse que investir em um bom aplicativo custa em média R$ 15 mil, mas existem boas opções que são gratuitas e podem colaborar para quem quer iniciar e não dispõe de recursos. Outro serviço é o Chat online que permite que o visitante do site do hotel entre no aplicativo para escrever e conversar, em tempo real, com um atendente de reservas do hotel, tirando dúvidas sobre a hospedagem, preços, disponibilidades, entre outros questionamentos. Este é um pequeno resumo do que foi debatido no painel que encerrou a 30ª edição do Encatho & Exprotel.

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